Enquanto meus dedos pairam sobre o teclado, penso que demorei tempo demais para tomar coragem. O cursor pisca na tela do celular, como se zombasse da minha indecisão. Ela está online, e isso acelera meu coração de um jeito quase assustador. Um toque de medo, misturado com uma excitação que percorre cada canto do meu corpo.
O último story dela ainda está fresco na minha memória. A forma como os lábios vermelhos se movem enquanto falava e o brilho nos olhos que parecia atravessar a tela. Eu não sei explicar, mas é como se ela me enxergasse. E o que eu sinto por ela é mais do que atração. É uma necessidade, algo que me suga.
“Oi…” digito, e a palavra simples parece carregar todo o peso do mundo. Enviei.
O som da notificação do Instagram preenche o silêncio do quarto e eu prendo a respiração. Vejo o “digitando…” surgir e desaparecer algumas vezes. Quando a mensagem dela finalmente chega, meu peito parece explodir.
“Olha quem me mandou mensagem!” ela responde. Seu tom é casual, mas eu consigo sentir o cheiro da provocação. Sorrio sem perceber e meus os dedos deslizam pelo teclado para continuar a conversa. As palavras fluem com naturalidade agora, como se todo aquele nervosismo inicial nunca tivesse existido.
Em minutos, estamos falando sobre nossos dias, coisas banais. Mas cada resposta dela carrega um subtexto que eu só consigo descrever como eletricidade. Meu corpo reage antes mesmo que eu perceba. Meus mamilos endurecem sob a camisola fina e uma onda de calor se espalha entre minhas pernas. Eu tento ignorar, mas é impossível. Cada mensagem que ela manda aumenta ainda mais essa tensão deliciosa.
“Faz tempo que eu queria falar com você” ela escreve de repente. Fico sem palavras. É como se ela tivesse lido meus pensamentos.
“Eu também. Você faz eu me sentir bem… de um jeito bem diferente” respondo e sinto o rubor subir pelas minhas bochechas. Por mais clichê que soe, é a verdade.
A conversa muda de tom. Agora, há uma intimidade no ar, algo que antes só existia em minha imaginação. Ela pergunta sobre coisas que nunca compartilho com ninguém. Medos, desejos, segredos. Respondo tudo, cada vez mais honesta, cada vez mais entregue. A certa altura, é como se ela estivesse aqui no quarto comigo. E sua presença tão real que quase consigo sentir o calor dela.
Meus dedos deslizam pela tela enquanto tento controlar a respiração que se torna pesada. Eu me encosto na cabeceira da cama com as pernas ligeiramente abertas, como se buscassem aliviar o calor que cresce a cada segundo. É involuntário. Meu corpo inteiro responde ao tom de voz que ela usa nas mensagens.
“O que você está vestindo?” A pergunta aparece na tela. Minha garganta seca. Meu coração acelera. A coragem que me trouxe até aqui também me impulsiona a responder.
“Uma camisola branca… bem leve,” digito, cada letra enviando ondas de excitação pelo meu corpo.
“Posso imaginar. Aposto que você está linda.”
É como um gatilho. Meus dedos, que antes apenas respondiam mensagens, agora deslizam por minha própria pele, explorando o calor que se acumula em mim. Primeiro pelo meu pescoço, depois pelos meus seios, apertando suavemente os mamilos que já estão duros. A sensação é tão intensa que quase deixo o celular cair.
“O que você faria se estivesse aqui comigo?” pergunto, não porque espero uma resposta, mas porque preciso dela tanto quanto preciso de ar.
“Eu começaria beijando seus lábios,” ela escreve. “Depois, deslizaria minha boca por seu corpo, descobrindo cada centímetro seu.”
Minhas pernas se abrem ainda mais e meus dedos, lentamente, até finalmente encontrarem minha boceta. Estou molhada, tão molhada que mal consigo acreditar. Cada palavra dela me leva mais longe, mais fundo. Começo a me tocar, lenta e cuidadosamente, como se fossem as mãos dela e não as minhas. Meu quadril se move como um reflexo involuntário do prazer que cresce dentro de mim.
“Continue,” peço, minha voz um sussurro no silêncio do quarto. Ela obedece.
“Eu beijaria seu pescoço, seus ombros. Deixaria marcas para que você se lembrasse de mim,” ela responde. Meu corpo inteiro estremece com a imagem que suas palavras criam.
Meu toque se intensifica. Os movimentos são mais rápidos, mais desesperados. Minha respiração é irregular e os gemidos escapam antes que eu possa contê-los. Eu estou perto de gozar. Tão perto que cada músculo do meu corpo parece tensionado, aguardando o inevitável.
“Então eu chuparia sua boceta. Lamberia para sempre, até você gozar na minha boca. Então beberia cada gota, olhando nos seus olhos” ela escreve. Meus olhos se fecham e o celular quase escorrega das minhas mãos enquanto o prazer explode dentro de mim. Ondas de calor percorrem meu corpo, uma após a outra, me deixando sem fôlego.
Por alguns segundos, tudo é silêncio. Apenas minha respiração pesada e o som do meu coração batendo alto nos meus ouvidos. Quando finalmente consigo abrir os olhos, vejo o celular ainda em minha mão. Minha mensagem final ainda não enviada. Sorrio para mim mesma, tomada por uma coragem renovada.
Levanto a câmera e tiro uma foto da minha boceta ensopada e do resultado daquela explosão de prazer. Minha pele ainda brilha de suor e meu rosto ainda carrega o rubor do prazer. Envio a foto com uma legenda simples:
“Foi por sua causa.”
A resposta dela não demora. “Você é deliciosa!” ela escreve. E, pela primeira vez em muito tempo, eu acredito. “Da próxima vez, será pessoalmente”.